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800 Cidadanias falsas foram canceladas: 6 pessoas foram presas

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De acordo o site de notícias La Stampa, será cancelado o passaporte  italiano de cerca de 800 brasileiros, que nos últimos anos obtiveram a cidadania italiana, pagando 7.000 euros (aproximadamente 30 mil reais) por cada reconhecimento. Foram presas 5 pessoas esta manhã: em Verbano Cusio Ossola um homem e uma mulher em Ornavasso, outro casal em Domodossola e um jovem de 22 anos em Meina, em Novarra.


Para este último, a acusação também é de corrupção. Com algumas dezenas de euros, persuadiu o pároco de uma cidade na província de Pádua a falsificar um certificado de batismo que certificava a origem italiana do antepassado de um candidato à cidadania italiana. O padre foi denunciado em conjunto com o jovem brasileiro.

 

Suspeita: muitas origens reivindicadas no Monte Rosa

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No centro, o superintendente Salvatore Campagnolo, entre o chefe do móvel Matteo Luconi (à esquerda) e o chefe de gabinete Andrea Lefano

A investigação, coordenada pelo promotor público Sveva De Liguoro, surgiu de uma declaração do prefeito de Macugnaga, que há alguns anos desconfiava do grande número de brasileiros que reivindicavam a cidadania italiana segundo os ditames iure sanguinis e assumiram – aparentemente – residência aos pés do Monte Rosa. A atividade investigativa da polícia de Verbania se estendeu a outras 34 municipalidades entre as províncias de Novara e Vco e verificou como a obtenção de cidadania antes e a liberação do passaporte eram baseadas em residências falsas.

Os presos administraram cerca de sessenta apartamentos nas duas províncias onde mantinham seus clientes, até a passagem da polícia local (vigile). Estima-se que o sistema tenha produzido mais de 5 milhões de euros. Em andamento, há a liberação de outros 200 passaportes para cidadãos brasileiros, que serão bloqueados. O ministro Matteo Salvini parabenizou a operação da delegacia de polícia de Verbanese, chamada “Super Santos”.

Passeio pelo Lago Maggiore e selfie no Facebook

A viagem com “tudo incluso” também incluía um passeio pelo Lago Maggiore, degustação de produtos típicos e obtenção da cidadania italiana com uma foto de lembrança na prefeitura de seu novo município. E antes de deixar a Itália, também havia espaço para uma selfie em frente à prefeitura do município onde constavam como residentes, que era postada no Facebook.

A mesma fonte de informação, La Stampa, confirma que uma das cidadanias canceladas foi a de um jogador do Chapecoense, que faleceu no acidente aéreo de 2016.

Por que cidadania italiana? Porque assim poderiam residir na União Européia, entrar nos Estados Unidos ou no Canadá.

Fonte: La Stampa

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